Às vezes a ouço e lamento a falta de seu complemento
Às vezes penso que assim é que deve permanecer
Várias já passaram pela minha lista de preferidas
Mas ela continua lá, como a me cobrar ação
Como um mistério a ser desvendado:
Por que só metade de algo que era completo?
Ela me faz pensar sobre minhas incertezas
Sobre o porque de eu não saber como as coisas serão
Mantém-me vivo, resistindo
Mantém-na no playlist
Mantém-me ouvindo e vivendo.
Sergio Prado
Olá Sérgio!
ResponderExcluirComo vai?
Bom, raramente eu respondo os comentários de meu blog... é a falta de tempo, é a falta de vontade.
Mas o que me fez responder o seu comentário, foi que você mencionou que está criando uma filha adolescente sozinho.
Achei bem bom. E achei bem bom você parar de pedir pra arrumar o quarto.
Minha mãe esperneia até hoje, e eu só arrumo quando quero. Quando acordo num dia bom, sem preguiça e tem cd da legião à disposição. Eu gosto de arrumar quando quero. Quando não tenho que trabalhar (ou seja, de final de semana), e quando não tenho coisas da faculdade pra fazer. De qualquer forma, só de final de semana mesmo. E eu gosto da minha bagunça também. São as minhas coisas, a minha história. É assim que eu sou.
A questão é, que escrevi este texto porque semana passada ela tentou se suicidar. Minha mãe é esquizoafetiva.
Por inúmeras razões nossa relação é bem delicada e desgastada... Não que não haja amor. Mas este não lhe é demonstrado por minha parte. Por mais de um motivo, eu sou o que sou hoje, pelas circunstâncias do tempo, da vida, do que ela me fizera.
Não que estas coisas não possam ficar pra trás, elas estão. Mas não significa que eu consiga ser como ela ainda quer.
Hoje, eu sou fria, considerada uma coração de pedra.
Só os raros me conhecem. Só os raros me entendem.
Só os raros lidam com minha fragilidade.
Chato né?! =)
Atenciosamente,
Tangerina.
PS: continue com canção na playlist, embora ela esteja pela metade... a próxima é completa.